Pizzicato: Em italiano significa "beliscado”. É a técnica em que se dedilha as cordas alternadamente com dois, três ou quatro dedos. Utilizada há alguns séculos no jazz e na música erudita, mas de maneiras diferentes. Nas orquestras, o pizzicato é apenas um "beliscão" na corda, normalmente feito com um só dedo. Já no jazz, utiliza-se uma pegada diferente: coloca-se o dedo quase paralelo à corda gerando, assim, um som mais "encorpado".
Em 1911, Bill Johnson, baixista da Original Creole Jazz Band, acabou tendo seu arco quebrado. Sem ter outro à mão, Bill começou a dedilhar as cordas com os dedos da mão direita. A consequência foi tão agradável que hoje é incomum usar o arco para tocar baixo no jazz. A maneira mais comum de se executar esta técnica é usando os dedos indicador e médio para pulsar as cordas. Pode-se acrescentar também o dedo anelar – mais usado em músicas rápidas, como o heavy metal – e o dedo mínimo.
Slap: Técnica criada pelo produtor americano Larry Graham por volta de 1961. Na falta de um baterista em um projeto, Graham batia com o polegar nas cordas mais graves e puxava com os dedos indicado e médio as cordas agudas do baixo para acentuar o ritmo da música. Ele chamava sua obra de Thumpin' and Pluckin' – ao pé da letra significa “baquear e arrancar” –. E foi graças a essa invenção que, em 1966, Larry foi convidado a ser o baixista da banda Sly & the Family Stone – banda que influenciou o funk e o soul psicodélico nos anos 70. Algumas vezes nomeada pelo termo slapping, a técnica produz uma sonoridade estalada e metálica, sendo uma das técnicas mais complexas do contrabaixo elétrico.
Tapping: Técnica mais comum na guitarra, mas também usada em outros instrumentos de corda, consiste em extrair as notas do instrumento de forma semelhante ao de um piano, batendo nas cordas com as pontas dos dedos nas notas que se deseja executar. Pode ser aplicada com as duas mãos, recebendo o nome de Two-hands tappin. Na guitarra Eddie Van Halen popularizou a técnica. No baixo, o tapping permite executar linhas de baixo e solos ao mesmo tempo.
Palheta: Os baixistas de hard rock e punk rock tocam o baixo com palheta mais frequentemente. A técnica da palheta faz com que o som seja mais estalado e agudo, e por vezes mais potente. Geralmente, usa-se uma palheta mais grossa do que na guitarra – de 2 a 3 milímetros.
Larry Graham, demostrando o slap por volta dos anos 60
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