Até a década de 50 se acreditava que qualquer um era capaz de tocar o contrabaixo, justamente pelo fato dele não ser ouvido. Em 1967, o baixo começou a aparecer no rock’n roll. Onde podemos destacar o álbum Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band, o oitavo lançado pela banda britânica The Beatles, considerado o melhor e mais influente álbum da história do rock e da música. Nele podemos começar a falar de linhas de baixo de temas pop, como conhecemos atualmente.
A partir de então o baixo mostrou sua importância. Hoje é difícil encontrar uma banda, independente do gênero musical, que se apresenta ao vivo sem um baixista. O baixo desempenha um papel rítmico e harmônico. Essas são suas funções essenciais.
Na função rítmica, o baixo é o pulso constante da música. As músicas que são avaliadas como boas possuem um ritmo consistente, um pulsar forte. Esta é a prioridade do baixo deixando evidente o valor dele. Juntamente com a bateria, que também fornece o pulso da música. O senso rítmico do baixista deve ser visível. Pois é a habilidade mais importante para o baixo.
Na harmônica, o contrabaixo apoia a harmonia com o bass note (ou, nota do baixo). Harmonia, na música, é a combinação de diversas notas diferentes tocadas ao mesmo tempo. Quando se tocam várias notas ao mesmo tempo, a mais baixa ouvida é a bass note. Ela, geralmente, é a nota raiz do acorde. E é a mais marcante de uma sonoridade. Logo, a ação do baixo é como a harmonia vai ser ouvida. Ele apoia e define o movimento harmônico.
O contrabaixo tem a função de conduzir a harmonia e o ritmo na música. E de ser um intermediário entre eles, sendo um instrumento de equilíbrio. Tornando-se, apesar do “preconceito” que sofre, o órgão chave em uma banda.
Capa do disco Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band |
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